Texto escrito por Edilaine Baccarin Petenuci – Psicóloga, Psicanalista e Educadora Parental
Parentalidade Positiva é um campo incrível, mas dependendo de como a gente se apropria dele, vem como peso!
Parentalidade Positiva não é sinônimo de educar com perfeição, porque isso não existe! Somos humanos, reais, de carne e osso, com histórias e marcas de uma educação tradicional!
Parentalidade Positiva diz de uma disposição, de um convite à trajetória, de redução de danos. Começa pela forma como a gente se vê e se trata! Precisamos nos cuidar e olhar para nossas feridas, porque elas gritam quando estamos diante dos nossos filhos!
E se a gente não transmite esse conhecimento com responsabilidade, cuidado e, sobretudo, com o respeito que merece aquela família que está diante de nós, podemos disparar o ciclo do caos, que acontece quando a família enfrenta um desafio, procura ajuda e, diante da forma como transmitimos informações e orientações, acionamos nos pais e cuidadores o botão da culpa.
Porque a informação que não vem com acolhimento e empatia, se torna prescrição.
Então, a família que não consegue “cumprir as orientações”, não consegue educar de “forma ideal”, fica frustrada, e essa frustração é descontada na criança, que sofre as vezes até mais do que antes da família buscar ajuda!
Acreditamos que o campo da Parentalidade Positiva precisa ter cuidado com esse inesperado que é o outro! Não é sobre receitas prontas, manuais, 5 dicas para acabar com…
Parentalidade Positiva é um convite!
E nós, profissionais da Parentalidade, precisamos ter o compromisso ético de apoiar e acolher famílias, porque esse é primeiro passo para uma infância livre de violência!
Em abril, em parceria com o @instituto_maternitta iniciaremos a trilha diálogos, porque nosso compromisso é a formação de profissionais que façam a diferença na escuta e acolhimento às famílias!